Essa é a história de uma menina que não sabe o que fazer. Seus adjetivos preferidos são: incerta, confusa, quieta, talvez observadora.
Não gosta de muito do que faz, então tenta fazer muita coisa. Embola histórias, entrelaça amigos, todos e tudo fazem parte da sua rede, seu universo. E nessa de enrolar, acabou se enrolando. Se perde entre as teias que ela mesma teceu.
Hora é a caça, hora é o caçador. Aliás, deveria ser sempre a caçadora, mas, por não ser boa com escolhas, as vezes finge – e prefere assim – ser a caça. Ser a caça é muito mais fácil, você só tem que fugir, e se te perguntarem pra onde ta indo, é só dizer que tão te perseguindo. Você não escolhe aonde ir, apenas sabe aonde não deve.
E escolher é muito mais difícil, envolve responsabilidades, e mesmo que você tenha – ou pense ter – ela não se aplica à esse caso.
E aí você-ela fica preso(a) na história que você mesmo criou, sem saber se é o ator principal, o coadjuvante, a mãe da mocinha, o operador de luz, a platéia ou o cara da bilheteria, vendendo ingressos para a exibição da “Sua Vida”, peça de nem tão grande importância assim e nem tão interessante afinal.
Foda...
ResponderExcluirO mundo pode até ter mudado, mas você continua a mesma.
ResponderExcluirUHSAHUSAUH sabe que eu até acho que isso é bom?! =)
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