segunda-feira, 25 de julho de 2011

Egoísmo

Se não basta dizer tudo que digo quando calo ou finjo rir, talvez não importe mais.

Enquanto todos os sinais divinos ou demonstrações do destino pairam sobre sua aura púrpura e me contam histórias de castelos habitados por fantasmas, eu só quero abraçar seu medo pra ver se encaixa com o meu.

Fingindo não saber do seu poder de pedir calminho tudo que eu não quero fazer, finjo que ainda acredito. E, então, fico. Fico e me debato frente todas as verdades inventadas que me aparecem implorando para serem confirmadas, ao tempo em que penso em quão agradável é o som da sua risada que estala e me cala no momento em que tento imaginar que é só pra mim.