domingo, 6 de fevereiro de 2011

A do

Salgado o vento de hoje cedo,
O bolo da minha mãe,
A água no meu rosto.

Pesado teu chapéu
que carrego nos braços.
Prezados seus traços
que não consigo mais acompanhar.
Pensado
o dia em que te vi e virei o rosto e depois te vi de novo e você sorriu.

Sonhados nossos sonhos,
Sambados nossos gritos,
Roubados: eu, você e quase todo o mundo como a gente conhece.

Passado
que espera o atrasado
sorriso do que há por vir
ou por ti.

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